quarta-feira, julho 14, 2010

SANGUE E CABELO COLHIDOS NA CASA SERIAM DE ELIZA

A delegada Alessandra Wilke, da Delegacia de Homicídios de Contagem, disse nesta quarta-feira, em entrevista coletiva, que peritos do Instituto de Criminalística da Polícia Civil mineira encoontraram fios de cabelo num colchão e vestígios de sangue num cômodo da casa do sítio do goleiro Bruno, no condomínio Turmalina, em Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Investigações apontam que Eliza teria sido mantida no local entre os dias 5 e 9 junho, quando teria sido executada na casa do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Paulista, Bola ou Neném. Amostras foram recolhidas para serem submetidas a exame de DNA. A polícia quer saber se o sangue é de Eliza. Além do sangue, fios de cabelo foram encontrados no local e também serão analisados.

Os vestígios de sangue no colchão foram encontrados no fim da noite desta terça-feira, quando a Justiça expediu novo mandado de busca e apreensão no sítio de Bruno. O pedido foi feito após o caseiro da propriedade, Elenilson Vítor da Silva, ter afirmado que o corpo de Eliza estaria enterrado no local. Elenílson disse ainda que, no período em que esteve no sítio, Eliza teria discutido com Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, ex-mulher de Bruno. Durante a briga, Dayanne teria empurrado Eliza, que chegou a bater com a cabeça na quina de uma mesa. Cerca de 40 policiais e peritos chegaram ao sítio por volta das 18h de terça. O trabalho foi encerrado à 1h desta quarta.

- Por análises periciais, foram detectados vestígios de sangue humano em um colchão, que serão comparados por exames de DNA para saber se são da Eliza ou não - disse a delegada Alessandra Wilke.
No início da tarde desta quarta, peritos retornaram ao sítio do goleiro e constataram que alguém esteve no local e mexeu em alguns objetos da casa. Quando a polícia chegou ao local nesta quarta, alguns objetos estavam em lugares diferentes daqueles onde haviam sido deixados na noite anterior. Segundo a delegada Alessandra Wilke, várias pessoas possuem a chave do local. Foi feito um boletim de ocorrência, já que a propriedade está interditada.

O menor de 17 anos, primo de Bruno, que foi transferido na terça-feira do Rio para Belo Horizonte foi ouvido pela polícia mineira nesta quarta-feira. Ele teria apresentado um fato novo, que não foi revelado pela polícia:
- Ele permanece cooperativo e praticamente confirma o teor dos depoimentos até então, mas traz uma novidade que, por conveniência da investigação, não será publicado. Ele realmente preserva a presença do Bruno, mas percebemos que a partir de determinado momento o Bruno toma conhecimento e sabe o que está acontecendo - disse a delegada Ana Maria Santos, titular da DH de Contagem.

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